quarta-feira, 1 de junho de 2016

Sei que não é o foco principal do Android, Tips & Phones, mas temos que noticiar este novo lançamento da Intel, já que sem um PC para programar e escrever aplicativos para Android as coisas ficam um pouco mais difíceis.
A Intel preparou um novo processador para quem precisa de força bruta no desktop: o Core i7 Extreme Edition tem dez núcleos, cada um rodando a até 3,5 GHz - e claro que ele não sairá barato.

Segundo a PC World, o novo processador Broadwell-E - o nome completo é Core i7-6950X Extreme Edition - é dedicado para jogos e geralmente roda a 3 GHz, mas tem um modo boost que chega a 3,5 GHz.
O que isso significa no mundo real? A Intel alega que o chip processa vídeo 4K e jogos 25% mais rápido que o top de linha anterior (i7-5960X), e renderiza conteúdo 3D até 35% mais rápido. É o processador de desktop mais poderoso que você pode comprar da Intel.
São 25MB de memória cache e um TDP – máximo de energia dissipada pelo CPU - de 140 watts. Há suporte à tecnologia Intel Turbo Boost Max 3.0, que permite fazer overclock para até 3,8 GHz.
Tudo isso vai custar cerca de US$ 1.700. Há variantes mais baratas - US$ 1.100 por oito núcleos, US$ 600 por seis núcleos - mas eles não oferecem o poder bruto do processador deca-core.
Quanto essa brincadeira vai custar no Brasil? O preço oficial ainda não foi revelado, mas vale a comparação: o i7-5960X - até então o processador mais potente da Intel - custa cerca de US$ 1.000 nos EUA e entre R$ 5.000 e R$ 7.000 por aqui. Melhor preparar o cartão de crédito.

Atualizações o que ocorre, porque demora tanto?

Por que demora tanto chegar uma atualização de meu dispositivo com Android?
Toda vez que você baixa o pacote (que na realidade é um OS baseado no  Linux Kernel 2.6 por exemplo e o Android que acaba por assim dizer ser chamado de interface visual, roda em uma máquina virtual chamada  por assim dizer roda em uma máquina virtual Dalvik.
O Linux é responsável  por gerenciar a memória, os processos, os threads e a segurança dos arquivos e pastas, além de redes e drivers (ai que mora o desafio, escrever para os hardwares).
Cada aplicativo dispara um novo processo no sistema operacional (que lembrando é um Linux). Alguns exibem alguma coisa na tela e outros rodam em segundo plano.
Bom já o Dalvik é uma máquina virtual roda as aplicações escritas em Java para Android (só que o Android não tem a JVM - Java Virtual Machine) e sim a tal Dalvik que faz quase a mesma coisa.
por exemplo, ao desenvolver uma aplicação para Android, você vai escrever em Java (se pensar no Android Studio ou mesmo no Eclipse o netbeans). Depois que suas .class são compiladas estas é convertida para .dex (Dalvik Executable), que representa uma aplicação Android Compilada. Mas ainda não acabou, esta vendo como tudo é personalizado e dá um trabalhão.
Agora os arquivos .dex e outros recursos como sons, imagens, textos, etc. são fechado em um único pacote com extensão .apk (Android Package File) que é a aplicação final, pronta para instalar no seu dispositivo.
O Android Studio faz isso ( .dex e .apk) automaticamente em segundo plano e você nem vê acontecer, só a barra de progresso executando.
Espero ter de certa forma esclarecido porque é tão custoso fazer uma atualização de um OS que tem inúmeros hardwares diferentes e pouca gente que escreve Drivers para eles (se comparado com PC).
Outro detalhe importante, para compilar uma versão Android tem que rodar em Linux ou Mac OS, a Google recomenda um OS Linux no PC com no mínimo 200GB, isso mesmo 200GB de espaço para baixar o OS Android para reescrevê-lo e o ubuntu 14.0 para o Marshmallow, 8GB RAM e se for Virtual Box por exemplo dobre tudo, Ubuntu 14, 400GB de espaço em disco e pelo menos 16GB de RAM. é muita máquina para poder compilar um OS. Há claro e um baita conhecimento de Linux, do Kernel é fundamental, se não você não consegue fazer nada.